No último dia 05, no Largo do Cruzeiro, as ''forças de pacificação'' deram mais amostra da ''paz'' que pretendem para os trabalhadores: cassetetes, bombas de gás, balas de borracha atiradas covardemente contra uma festa de aniversário. Tudo isso escondido pela grande imprensa que acoberta o terror imposto pelo exército. Enquanto os jornais repetem milhões de vezes cenas de "libertação"da Rocinha, nada se fala desse e de outros episódio recentes de violência covarde onde as forças do Estado mostram que na verdade não estão nada preocupadas em trazer paz e tranquilidade às favelas.
Um ano de ocupação do Complexo do Alemão . Cada dia fica mais claro os reais objetivos da "polícia de pacificação": Paz para os ricos e terror para os trabalhadores. Saímos da ditadura do tráfico para entrar na ditadura do exército e da polícia.
O governo quer manter o povo sob uma ditadura policial, tratando-os como marginais para vender a propaganda da paz e tranquilidade. Tudo para garantir os lucros de bilhões dos grandes empresários para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Mas não podemos abaixar a cabeça.Basta de tanta opressão contra o povo trabalhador!! Onde há opressão, há resistência!
Basta de invasões de casas, humilhações em "duras" constantes, e das agressões e abusos contra os moradores de comunidades . Somente nos organizando e lutando podemos garantir nossos direitos. Não aceitaremos que toquem em um fio de cabelo de qualquer morador destes locais menos privilegiados sem que levantemos nossa voz!
Organizemos para denunciar e protestar contra todos os crimes cometidos pelo exército.
Não estou dizendo que as forças de pacificação foram ruins para esses locais mas está longe de ser a ideal. O que pretendo com esse alerta é direcionar a todos ao fato de que os Globais não possuem a única versão dos fatos e precisamos sim buscar outras diretrizes.
Facebook não serve apenas para divulgação de textinhos fake sobre mulheres mal amadas e largadas pelos seus namorados e querendo se fazer de fortes e buscando vingança. Fica a dica
By Joyce Fernandes
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